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“Diálogo com o governo somente quando suspenderem campanha mentirosa contra servidores”, afirma presidente do Fonacate
Na última semana os representantes do Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate) foram convidados para uma conversa com o deputado federal Rogério Rosso (PSD/DF), vice-líder do governo na Câmara, que questionou se as entidades estavam dispostas a negociar alterações na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, da reforma da Previdência.
O presidente do Fórum, Rudinei Marques, lembrou que há um ano as entidades representativas dos servidores tentam dialogar com o governo e vêm sendo “solenemente ignorados”.
“Tentamos exaustivamente uma conversa com o governo. Apresentamos dez emendas ao projeto original e o governo veio com um substitutivo que só piorava a situação de todos os trabalhadores. Conversamos com o relator Arthur Maia (PPS/BA) que também não deu ouvidos às nossas sugestões. Então, se o governo quer começar a debater a proposta, um dos pontos de partida é considerar as nossas emendas”, afirmou Marques. (clique aqui e conheça as emendas do Fonacate).
Rogério Rosso reconheceu e parabenizou o trabalho do Fonacate, em especial nas últimas semanas, para que a PEC 287 não fosse votada, mas destacou que a matéria volta à pauta do Congresso Nacional em fevereiro de 2018 e que é preciso sentar e dialogar uma posição dos servidores junto aos parlamentares e ao governo.
Marques respondeu que “reiniciar o diálogo exige a suspensão da campanha mentirosa contra servidores”. O presidente também observou que o governo quer aprovar uma reforma previdenciária sem discutir pontos que afetam a todos. “A proposta como um todo está muito ruim. A PEC 287 não deve ser aprovada a toque de caixa. É preciso debater pontos ali que retiram direitos dos servidores públicos e também dos trabalhadoees da iniciativa privada, do campo e das cidades.”
Fonte: FONACATE