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MEDIDAS QUE ENVOLVEM SERVIDORES PÚBLICOS SÃO DIFÍCEIS DE APROVAR, DIZ RODRIGO MAIA

16/11/2017 | Notícias

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse em entrevista que as medidas de ajuste fiscal para 2018 que atingem os servidores, como o adiamento dos reajustes e o aumento da alíquota previdenciária do funcionalismo, são “temas difíceis” de serem aprovados. Isso ocorre diante da capacidade de mobilização das categorias. Ele adiantou que deseja pautar a reoneração da folha de pagamentos ainda este ano, mas que o projeto enviado pelo governo “tem problemas”.

Maia criticou ainda o que considera uma tentativa do governo de transferir a responsabilidade pela aprovação da reforma da Previdência ao Congresso Nacional. “Empurrar a responsabilidade não ajuda. Tenho grande clareza de que a matéria precisa ser votada o mais rápido possível”, afirmou. Ele ressaltou que a responsabilidade pela aprovação da reforma é de todos, “coletiva”.

Embora ainda não tenha os votos necessários para aprovação de uma reforma mais enxuta, o governo tem seguido firme a estratégia de dividir o peso político da tarefa com os parlamentares. Eles resistem em aprovar medidas impopulares em ano eleitoral.

Maia acredita que é possível votar ainda este ano a versão enxuta da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que muda as regras da Previdência. Uma reforma mínima teria fixação de uma idade para aposentadoria, regra de transição e mudanças no regime dos servidores. Ele disse também que será um “passo gigante” se a reforma aprovada pelo Congresso preservar 50% da economia prevista com o texto original do governo, ou seja, metade dos R$ 800 bilhões em 10 anos estimados inicialmente.

 

Fonte: Grupo Estado